sexta-feira, 26 de novembro de 2010

A práxis pedagógica presente e futura e os conceitos de
verdade e realidade frente às crises do conhecimento científico
no século XX
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                                            MARIA HELENA SILVEIRA BONILLA





Mudanças dos dias atual acontece mais rapidamente que outrora, e com isso acompanha grandes transformações em nível micro e macro (pessoas e nações), afectando assim um todo. mudança estas que trazem sinas tanto benéfico quanto maléfico a depender do ponto de vista do indivíduo.Com o crescimento científico e desenvolvimento  tecnológico, chega a um período em que a tecnologia começa desenvolver uma relação  de poder minucioso capaz de influenciar as relações,  organizações, cultura...No qual fazemos parte. Como a escola é uma instituição que agrega elementos que articulados ao sistema educacional devem  chegam a um determinado fim gerando uma teia de iteração.
A cada período histórico, elementos como a natureza, o homem e a sociedade  são vistos como uma imagem da ordem distinta, sendo que a relação entre eles, as leis, a moral e a ética estão apoiadas em princípio que fundam-se em verdades e realidades de cada momento. A complexbilidade do ser e do tempo é uma concepção fortemente questionada que chega muitas vezes  muitos acharem uma utopia, sendo que é algo tão essencial que só damos  refletir sobre a importância, no momento em que nos falta, sobre o ser e o tempo, Prigogine e Stengers, 1997. 21p, dizem que: 

    "Cada ser complexo é constituído por uma pluralidade de tempos, mificados uns nos outros  segundo articulações sutis e múltiplas. A história, seja de um ser vivo ou de uma sociedade, não  poderá nunca ser reduzida à simplicidade monótona de um tempo único, quer este tempo cunhe  uma  invariância, quer trace os caminhos de um progresso ou de uma degradação."                                                                                                                               
Com o passar do tempo a escola se configura de maneira especifica,
Bonilla diz que: "Neste sentido, é fundamental entendermos a educação de forma mais abrangente, para além do "espaço escolar, pois todo ser humano, desde o nascimento até a morte, está em permanente processo de aprendizagem e subjetivação, quer seja no mundo cultural em que vive, quer seja nos distintos espaços sociais e lingüísticos por onde transita família, grupos de iguais, escola, trabalho, movimentos sociais, poder público ­ ou ainda ao longo de seu processo de singularização. Marques (1996) entende a educação como interlocução de saberes sempre em reconstrução, ou seja, para que haja educação é fundamental que aconteça um diálogo de saberes. Não a troca de informações de forma acrítica, e sim  uma busca de entendimento compartilhado entre os que participam de uma mesma comunidade linguística, de forma que todos participem do processo de reconstrução dos saberes prévios de cada um, e que resulte em novos saberes, saberes outros. Visto dessa forma, o processo educativo está vinculado à interacção entre indivíduos que se fazem homens singulares nesse processo interactivo."
 Portanto é necessário enxergar os elementos que compõe a instituição escolar (professor, aluno,sociedade...) como elemento simbólico e significativo onde cada um possui uma função importante e que gere uma relação harmônica, reciproca para alcançarem um alto grau de finalidade específica com auxilio de vetores que gerem o progresso.

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